domingo, 4 de novembro de 2012

Manifestação lembra morte do guerrilheiro Carlos Marighella

Um grupo de manifestantes lembrou hoje o assassinato do guerrilheiro Carlos Marighella, ocorrido há 43 anos na capital paulista. Foram depositadas flores na Alameda Casa Branca, na região dos jardins, zona oeste da cidade, onde o militante baiano foi emboscado e morto pelos agentes da ditadura militar.
"O Marighella tinha saído para encontrar os companheiros para poder tirar do Brasil as pessoas perseguidas e, nessa travessia, foi assassinado", lembrou a companheira do guerrilheiro, Clara Charf. Para ela, prestar essa homenagem a Marighella todos os anos é uma forma de desfazer as mentiras contadas pela ditadura, além de usar a imagem do guerrilheiro para combater as injustiças atuais.
"Nós sempre lutamos pela liberdade, pela igualdade, pela democracia, pela possibilidade de as pessoas seguirem sua vocação. E nos defrontamos com essa violência bárbara, que está acontecendo não só em São Paulo, como em outros estados do Brasil."
Para o presidente da Comissão da Verdade da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Adriano Diogo (PT), a recente onda de violência que atinge o estado é uma repercussão dos anos de autoritarismo. "Acho que a onda de violência é um resquício da ditadura. É uma coisa bestial, estes jovens da periferia sendo executados", disse Diogo.
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Fonte: Band Notícias

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