quinta-feira, 18 de julho de 2013

Natal é a capital do país com maior crescimento de homicídios



O número de homicídios em Natal cresceu 251,3% de 2001 a 2011. A capital potiguar é que obteve o maior cresciemento no número de homicídios em todo o país. Quando se trata dos jovens a situação é ainda pior: o número de assassinatos de pessoas entre 15 e 24 anos foi 52 em 2001 e 191 em 2011, um aumento de 267,3%. Os dados fazem parte do Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela).
De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte registrou 1.042 homicídios em 2011. Em 2001, foram 316, o que significa um crescimento de 229,7%. O RN foi o terceiro estado do país que teve o maior crescimento no número de homicídios no período do levantamento, ficando atrás apenas da Bahia (245,2%) e Paraíba (230,4%). O RN ficou bem acima da média no Nordeste que registrou um crescimento de 83,7% no número de homicídios, sendo 10.563 em 2001 e 19.405 em 2011.
O número de homicídios de pessoas entre 15 e 24 anos teve um aumento ainda maior no RN. Em 2001, foram assassinadas 99 pessoas nesta faixa, e em 2011 o número subiu para 409, um crescimento de 313,1%.
Cidades
O Mapa da Violência fez um levantamento das 100 cidades do país, com mais de 20 mil habitantes, com maior número de homicídios. Neste caso, Mossoró aparece na 53ª colocação e São Gonçalo do Amarante na 82ª. Em relação aos homicídios de pessoas entre 15 e 24 anos, dentre as 100 cidades com mais de 10 mil jovens, figuram Mossoró na 39ª colocação, Natal na 55ª, e São Gonçalo do Amarante na 71ª.
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Fonte: Portal G1

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Aos seguidores e leitores


Ainda que não esteja descartada a possibilidade de encerrarmos as atividades do blog, comunicamos que esta não será a sua última postagem.
 


sábado, 6 de julho de 2013

Você viu?

Criação de igreja é negociada até em anúncio de classificados


BRASÍLIA - Se abrir uma empresa é sonho de consumo de todo empreendedor, montar sua própria igreja virou sinônimo de um bom negócio. No último fim de semana, a seção de classificados de um jornal de Brasília tornou público o desejo de um certo Francisco. "Procuro 2 pessoas p/ juntos abrirmos uma igreja", diz a curta mensagem na área destinada a recados, logo abaixo de outros outros anúncios em que homens e mulheres procuram parceiros para relacionamentos sinceros.
A mensagem de Francisco vem acompanhada do número do celular para contato. Quem se atreve a ligar para o telefone indicado, rapidamente esclarece qualquer dúvida sobre o motivo do negócio. Na segunda-feira, o autor do anúncio, que se apresenta como Francisco, foi direto ao ponto:
- Eu não sei qual é o seu objetivo. O meu eu sei. É espiritual e financeiro. Sou bastante objetivo nos meus negócios - avisa.
Ele diz que prefere ser franco porque não quer perder tempo com discussões sobre ortodoxia religiosa. Sem contestação do outro lado da linha, Francisco se sente à vontade para expor seus planos. Ele quer fundar uma igreja pentecostal como muitas outras que existem por aí e ganhar muito, muito dinheiro. Basta usar técnicas de hipnose coletiva, simular milagres e recolher dízimo.
- Não tem limite. É muita grana. Dois milhões. Dez milhões. Ou até mais. O negócio é um rio correndo para o mar - profetiza.
Francisco tem como espelho pastores de outras igrejas que surgiram no nada e, de repente, se tornaram um império. Ele diz que não quer exatamente ser uma estrela de TV. Não é um grande orador e nem faz questão de demonstrar conhecimento profundo de textos sagrados. Para o mais novo candidato a pastor, basta uma sala num barraco qualquer, de preferência numa área bem pobre e algumas cadeiras de plástico.
- As igrejas não estão procurando pastores. Eles querem um sujeito que tenha noção de hipnose. Que é uma coisa muito mais rápida. Você vai chegar numa sessão, vai hipnotizar o povo. A pessoa vai ficar hipnotizada. Vai te dar 10% hoje. Amanhã da mais 10% e conta o milagre para os outros - explica.
Segundo ele, as pessoas mais simples querem milagres e estão dispostas acreditar em qualquer situação que pareça extraordinária. O futuro pastor diz ainda que os riscos do negócio são mínimos. O aluguel de uma sala num bairro pobre fica em torno de R$ 500. As cadeiras de plástico podem ser compradas a medida em que o número de fiéis for aumentando. Ele até sugere um lugar para começar:a Vila Estrutural, uma das favelas mais pobres do Distrito Federal. Não importa se outras igrejas chegaram primeiro.
- Quanto mais, melhor - diz.
Em seguida convida o interlocutor para uma conversa particular para acertar os detalhes do negócio. No primeiro contato não pediu investimento inicial dos sócios, nem disse como o negócio será rateado.
A fé pode render muito. Exemplos não faltam. E, então, ele começa a citar nomes de outros aventureiros que se tornaram ricos, muito ricos, vendendo ilusões. Francisco é de uma sinceridade quase religiosa.
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Fonte: O Globo - em 02 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Direito de resposta



Eis a Resposta do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, aos protestos em todo o Brasil:

Presidente da Câmara usa avião da FAB para levar noiva e parentes ao Maracanã. (Jornal Folha de São Paulo - 03 de julho de 2013)

Você é o juiz



Ranking Fifa: Brasil dispara e volta ao top 10

Dados apontam um Brasil atrás de países pobres da África em termos de educação

Henrique se apequenou e aviltou o cargo (por Crispiniano Neto)



Venhamos e convenhamos. Não se explica nem se justifica o que o deputado Henrique fez, solicitando um avião militar para ir ao Rio de janeiro (RJ) se mostrar e assistir a um jogo de futebol, por mais que seja da Seleção Brasileira, até porque o deputado não tinha papel oficial a cumprir nesse jogo. E, se tivesse, ainda assim, não se enquadraria em nenhum dos quatro casos permitidos por lei: motivo de segurança, emergência médica, viagem a serviço ou deslocamento para o local de domicílio da autoridade. Não bastasse o motivo fútil da viagem, ainda agravou a “bangolagem” com nada menos que seis pessoas que, mesmo sendo pessoas respeitáveis, não têm direito a esse tipo de transporte. Esqueceu-se Henrique do constrangimento a que seu colega Fábio Faria se submeteu, prejudicando a imagem do Rio Grande do Norte e da sua ex-namorada Adriana Galisteu, ao usar recursos públicos para pagar uma viagem romântica, quando nem ele nem ela precisavam disso. O que se pode concluir é que Henrique está deslumbrado com o cargo e com o status que ele lhe confere e fica, como um menino mimado, pedindo ou exigindo o que pode o que não pode, para que as pessoas possam dizer: O homem é poderoso mesmo. Mas, que tem uma mãezona, a pobre e sofrida viúva, para lhe atender nos mais comezinhos caprichos de garotão sempre mimado e agora deslumbrado. O sentimento de impunidade é outro argumento plausível para tamanho destempero. Impunidade e irresponsabilidade num momento em que o Brasil está com o povo nas ruas de mais de 340 cidades, com milhões de manifestantes protestando contra a corrupção das autoridades, o presidente do Parlamento, o segundo vice-presidente da República, pratica um escárnio desses ao povo brasileiro. É querer apagar fogo com gasolina. É sorrir de dois ou três milhões de brasileiros que estão indo às ruas e de mais de cem milhões que estão em casa, mas acompanham atentos e apoiam os protestos. Só para provar que a coisa é de maneira desregrada, sem “currutelo”, “sem peia nem cabresto”, Renan Calheiros fez a mesma presepada, indo a um casamento na Bahia em outro avião da Força Aérea. Tudo isso é debitado na conta do governo, porque é a presidenta Dilma o alvo desse movimento que começou sério, democrático, justo e lindo, mas já está se bandeando para um desvio de rota que, ao invés da democracia de que goza e que parece expressar, começa a ser utilizado como “arma de vingança de uma oposição sem bandeira, de uma mídia sem escrúpulo e de um projeto de quem não tem projeto e quer açambarcar de volta o poder para fazer o País regredir à condição de colônia aviltada pelo complexo de vira-latas, “como que dá-se ao carrasco”...