Entre 1960 e 2010, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos, passando de 48,0 para 73,4 anos. Nesse mesmo período, o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 para 1,9, valor abaixo do nível de reposição da população.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e se referem ao censo de 2010.
Os dados também mostram que entre 2000 e 2010 a Igreja Católica sofreu a maior queda no percentual de adeptos no Brasil. O número de católicos caiu 12,2% nesse período, contrastando com o crescimento de 44,1% da população evangélica. Mesmo assim, 2 a cada 3 brasileiros se dizem adeptos da religião católica.
Depois de católicos e evangélicos, o maior grupo é dos que se declaram sem religião, que corresponde a 8% da população de 190,7 milhões de brasileiros.
A pesquisa revelou ainda que mais da metade da população declarou-se parda ou preta e que quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declararam possuir pelo menos uma das deficiências investigadas (mental, motora, visual e auditiva). A maioria mulheres. Em todos os grupos de cor ou raça havia mais mulheres com deficiência.
A população com deficiência apresenta taxas de escolarização menores que a população sem nenhuma deficiência, o que revela que as desigualdades ainda permanecem com relação aos deficientes.
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