segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Candidatura de Renan segue sendo atacada


O candidato azarão para a disputa da presidência do Senado Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), afirma que Renan Calheiros (PMDB-AL), favorito para a disputa, fez com que a CPI de Cachoeira acabasse em pizza para que ganhasse votos na eleição que está marcada para a próxima sexta-feira.
No mês de dezembro, a comissão envolvendo deputados e senadores acabou sem que nenhum suspeito fosse indiciado de estar envolvido junto ao empresário Carlinhos Cachoeira, que teve sua condenação em primeira instância depois de acusação de que liderava o esquema de jogos ilegais e corrupção.
Randolfe diz que esta rejeição ao relatório foi uma obra feita nos bastidores do Congresso exatamente na madrugada antes da votação e teve operação direta do senador Renan Calheiros. Com isto, os partidos que foram beneficiados com esta pizza iam dar apoio para o senador alagoano.
Randolfe utilizou o exemplo do governador do estado de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que estava entre os indicados do relator, Odair Cunha (PT), que teve o texto derrotado.
O Senador mais novo na Casa e único que representa o PSOL, Randolfe faz comparação entre a candidatura dele com a campanha da anticandidatura de Ulysses Guimarães para a Presidência da República no ano de 1974, contra o general Ernesto Geisel.
Renan está no Congresso há 30 anos. Foi eleito Senador em 1994 e já foi presidente da Casa por duas vezes. Na última, teve que renunciar no ano de 2007 depois de suspeitas de irregularidades.
Na última semana, a Procuradoria-Geral da República enviou uma denúncia contra Renan para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de ter apresentado notas frias para que comprovasse a renda.
Mesmo saber que não tem muitas chances, Randolfe diz que lançou o nome dele para que fosse aberto um debate das atividades do Senado. Ele não acha normal que tendo orçamento superior a R$ 3 bilhões, o Senado tenha eleição que deverá ocorrer nos tapetes azuis do Senado.
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Fonte: NotíciasBR

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