Uma equipe internacional de botânicos divulgou ontem, quarta-feira, uma lista com as dez espécies que mais chamaram a atenção da comunidade científica no ano passado.
A lista é divulgada há cinco anos, sempre no dia 23 de maio, aniversário de nascimento de Lineu, pai da classificação de espécies modernas.
Essa espécie de água-viva foi descoberta em Bonaire, uma ilha holandesa no Caribe. É uma espécie venenosa. Lembra uma pipa com seus tentáculos coloridos.
A tarântula brasileira: é a primeira espécie brasileira a entrar na lista. Essa peluda tarântula azul é iridescente, ou seja, reflete a cor da luz. É encontrada em ecossistemas montanhosos.
O cogumelo Bob Esponja: Por lembrar mais uma esponja do que propriamente um cogumelo, esse fungo recebeu o nome do famoso personagem infantil. Seu corpo de frutificação (responsável por sua reprodução) pode ser apertado como uma esponja e, depois, volta ao tamanho e formato normais. Foi descoberto na Malásia.
O cacto que andava: essa espécie já extinta encontrada na China viveu há 520 milhões de anos. Trata-se de um animal com pernas segmentares, seria um primeiro elo perdido conhecido entre os vermes e os antrópodes.
Macaco espirrador: recebeu esse nome porque espirra quando chove, provavelmente porque entra água em seu nariz empinado. Ele foi identificado nas montanhas de Myanmar. Os cientistas acreditam que a espécie já corra sério risco de extinção.
A orquídea da noite: esta planta, descoberta na Papua Nova Guiné, na Oceania, floresce às 22h e se recolhe no início da manhã. Entre as 25 mil espécies de orquídeas conhecidas, esta é a única que floresce durante à noite.
A papoula do outono: seu habitat fica entre 3,3 e 4,2 mil metros de altitude em relação ao nível do mar. Exatamente devido a sua localização, esta planta do Nepal passou batida pela ciência durante tanto tempo. Sujeita a um clima único na altitude do Himalaia e sob efeitos das monções, essa planta floresce no outono e não na primavera.
O milípede-salsicha: parente dos insetos que tem vários pares de patas, é o maior já encontrado na natureza, com 16 centímetros. Esse embuá-gigante tem o tamanho de uma salsicha e foi descoberto na montanhas da Tanzânia, no leste da África.
O verme do diabo: com cerca de meio milímetro de comprimento, esses nematódeos foram descobertos em minas de ouro na áfrica do Sul, a 1,3 km de profundidade, Nenhuma outra espécie multicelular tina sido descoberta em tamanha profundidade.
A vespa parasítica: esse inseto ataca formigas a uma velocidade impressionante. Ela fica à espreita, voando a 1 cm do solo, em um vigésimo de segundo ela deposita seus ovos dentro do corpo da vítima. A formiga então servirá de comida para as larvas que vão se desenvolver. A espécie foi descoberta na Espanha.
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