sexta-feira, 26 de abril de 2013

Tapa na cara



Ontem, alguns jogadores de futebol se reuniram no estádio do Morumbi para comemorar a liberação por parte do governo do que ele chama de auxílio – uma “bagatela” de R$ 100 mil reais para cada atleta campeão das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970.
Esse “auxílio”, previsto na Lei Geral da Copa, sancionada em junho de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, contempla 51 jogadores ou os seus sucessores legais, como filhos e cônjuges. O “auxílio” será pago em parcela única.
 Além do auxílio, os ex-atletas poderão requerer uma aposentadoria vitalícia no valor de R$ 4.100 reais mensais que é o teto da previdência.
O presidente da Associação dos Campeões Mundiais, Marcelo Neves, disse que esse valor é para reparar um erro, não é um prêmio, já que a profissão de jogador não era regulamentada e eles eram impedidos de contribuir com a previdência.
Já o ministro do esporte, Aldo Rebelo (PC do B) soltou essa: “Acho (ainda bem que ele acha, não tem certeza) que isso é um gesto para a dignidade do país. Quando você vê o campeão abandonado, em situação difícil, isso afeta a dignidade da nossa pátria, do nosso povo.”

Opino:

E quem paga a previdência, senhor Marcelo Neves, e tem parte do seu salário confiscado pelo criminoso fator previdenciário? Realmente, R$ 100 mil reais não é um prêmio, é um tapa na cara de todo trabalhador brasileiro.
Será que o ministro Aldo Rebelo não sente nada quando vê um profissional da educação abandonado depois de contribuir por mais de 30 anos com a previdência? Não sente nada senhor ministro? Isso não fere a dignidade do país?
De minha parte, o governo não receberá nem um aplauso, porque penso (não acho) que a dignidade do país foi ferida. 

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