Enquanto algumas pessoas que não prestam serviço algum à educação se locupletam com os recursos do Fundeb, falta material de expediente nas escolas até pra a impressão das provas bimestrais dos alunos e os professores precisam enfrentar uma verdadeira via-crúcis para ter garantido o reajuste salarial que determina a lei.
A proposta do prefeito de comprometer apenas 84% do Fundeb, o Fundo de valorização dos profissionais da educação, apresentada na quinta-feira (17), não representa a metade do que determina a lei do piso, que é um reajuste de 22,22%.
Reunidos em assembléia hoje, 21 de abril, a categoria apresentou uma contraproposta que será levada ao gestor municipal. Pela contraproposta o piso seria cumprido a partir de julho e comprometeria cerca de 89% dos recursos do Fundeb. O reajuste seria dado com mudanças percentuais de 4 em 4%, da seguinte forma: 10% em abril, 14% em maio, 18% em junho e 22% em julho.
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