Educação na Finlândia
Luciana Pölönen, baiana de Salvador, 26 anos, formada em
letras pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, diz que se sente uma
verdadeira rainha no exercício de sua profissão, que é extremamente valorizada
porque onde ela leciona "o professor é o pilar da sociedade".
Você deve estar se perguntando onde é que Luciana dá aulas.
Deve estar curioso para saber como ela consegue sentir-se "uma
rainha" como professora, e claro, em quantas escolas ela trabalha para
ganhar R$ 6.500 por mês. Será que os professores já fazem parte daquele Brasil
maravilhoso da propaganda veiculada pelo governo federal, o chamado "país
de todos"? Não se iluda, caro leitor! Continue lendo a matéria e você vai
entender direitinho a história da professora baiana.
Luciana mudou-se para a Finlândia, país com a melhor
educação do mundo, em 2008, com o objetivo de fazer mestrado e desde 2010 faz
parte do corpo docente finlandês. E foi naquele país, situado no Norte da
Europa, que ela encontrou mais do que um simples emprego e meio de
sobrevivência, mas sua valorização como professora.
- Eu me sinto como uma rainha ensinando aqui. Ser professor
na Finlândia é ser respeitado diariamente, tanto quanto qualquer outro
profissional! - afirma a brasileira, hoje casada com um finlandês, com quem
teve uma filha, Eeva Cecília, de três anos. Ela está grávida à espera de um
menino.
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Fonte: Portal G1
Educação no Brasil
A Prefeitura de Juazeiro do Norte (a 548 km de Fortaleza)
cortou gratificações dos professores municipais e, na prática, acabou reduzindo
os salários. Segundo o sindicato dos servidores municipais, a perda chega a 30%
em alguns casos.
A categoria entrou em greve e está fazendo protestos. A
redução ocorreu na quinta-feira (6), com a aprovação na Câmara Municipal de um
projeto de lei enviado pela prefeitura.
"Isso é ilegal, porque não se pode reduzir salário de
servidor", afirmou Marcelo Alves, vice-presidente do sindicato dos
servidores municipais de Juazeiro do Norte. Ele cita o caso de uma professora
que recebia R$ 1.771 brutos e agora vai receber R$ 1.250, uma perda de quase
30%.
Além de diminuir o salário, o projeto aumenta a duração da
hora-aula dos atuais 50 minutos para 60 minutos. Um dos cortes é do adicional
de planejamento de 10% sobre o salário, pago aos professores do 1º ao 5º ano.
Eles recebem esse bônus porque usam os sábados para planejar suas aulas.
Já os professores readaptados, que, por motivos de saúde
deixam de dar aulas para exercer outras atividades nas escolas, perderam um
extra de 40% chamado de "gratificação por regência de classe". Além
disso, houve corte geral de dez pontos percentuais da gratificação por regência
de classe. De 40%, passou a 30% do salário-base.
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Fonte: Folha de São Paulo
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