domingo, 31 de janeiro de 2010

O tempo e o vento ( por Joel dos Anjos, setembro de 2002 )

Esqueço, renuncio
Mas há um sonho que não morre.
Que resiste aos ventos
Como se tivesse raízes.

Me entusiasmo, desfaleço
Mas há um sonho que não morre.
Que se sustenta no tempo
Como se fosse eterno.

Sonho incansável, imperturbável sonho!
Não sobreviverás a mim
Que sendo frágil - sou tua raiz!
Que sendo efêmero - sou teu tempo!

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