Ontem, alguns jogadores de futebol se reuniram no estádio do
Morumbi para comemorar a liberação por parte do governo do que ele chama de
auxílio – uma “bagatela” de R$ 100 mil reais para cada atleta campeão das Copas
do Mundo de 1958, 1962 e 1970.
Esse “auxílio”, previsto na Lei Geral da Copa, sancionada em
junho de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, contempla 51 jogadores ou os seus
sucessores legais, como filhos e cônjuges. O “auxílio” será pago em parcela
única.
Além do auxílio, os
ex-atletas poderão requerer uma aposentadoria vitalícia no valor de R$ 4.100
reais mensais que é o teto da previdência.
O presidente da Associação dos Campeões Mundiais, Marcelo
Neves, disse que esse valor é para reparar
um erro, não é um prêmio, já que a profissão de jogador não era
regulamentada e eles eram impedidos de
contribuir com a previdência.
Já o ministro do esporte, Aldo Rebelo (PC do B) soltou essa:
“Acho (ainda bem que ele acha, não
tem certeza) que isso é um gesto para a
dignidade do país. Quando você vê o campeão abandonado, em situação difícil,
isso afeta a dignidade da nossa pátria, do nosso povo.”
Opino:
E quem paga a previdência, senhor Marcelo Neves, e tem parte
do seu salário confiscado pelo criminoso fator previdenciário? Realmente, R$
100 mil reais não é um prêmio, é um tapa na cara de todo trabalhador brasileiro.
Será que o ministro Aldo Rebelo não sente nada quando vê um
profissional da educação abandonado depois de contribuir por mais de 30 anos
com a previdência? Não sente nada senhor ministro? Isso não fere a dignidade do
país?
De minha parte, o governo não receberá nem um aplauso,
porque penso (não acho) que a dignidade do país foi ferida.
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