O Senado elegeu nesta sexta-feira (1º), com 56 votos, o
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como presidente da Casa. Com isso, ele
acumulará com o cargo a presidência do Congresso Nacional e presidirá as
sessões conjuntas de deputados e senadores. Indicado pelo PMDB, maior bancada
do Senado, e alvo de denúncia da Procuradoria Geral da República, Renan assume
pela segunda vez o comando do Legislativo.
Renan Calheiros retoma a Presidência da Casa após cinco
anos. No final de 2007, ele deixou o cargo em meio a denúncias de que usou
dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido
pelo plenário, Renan continuou como senador e era, até agora, líder da bancada
do PMDB no Senado.
Em razão dos mesmos fatos de 2007, o procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, denunciou o Renan ao Supremo Tribunal Federal (STF)
na semana passada pelos crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de
documentos falsos. Se o Supremo aceitar a denúncia, Renan Calheiros será réu e
responderá a processo criminal.
A denúncia enfraqueceu a candidatura do peemedebista, que
perdeu apoio do PSDB e até do PSB, partido aliado do governo federal. Mesmo assim, continuou como favorito ao
cargo, já que contou com votos do PT, da maioria dos partidos da base aliada e
dos peemedebistas, com exceção dos "independentes", que não costumam
seguir orientação partidária.
O peemedebista disputou o posto com Pedro Taques (PDT-MT),
que teve apoio de partidos da oposição e de senadores
"independentes", Taques teve 18 votos. Dois senadores votaram em
branco e dois senadores votaram nulo.
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Fonte: Portal G1
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