Enquanto a realeza da Europa apoia causas ambientais e
empresta sua imagem a apoiar esforços contra as mudanças climáticas, a família
real do Brasil parece ter tomado outros rumos. Dom Bertrand de Orleans e
Bragança, o “príncipe imperial” do Brasil e bisneto da princesa Isabel, está
lançando um novo livro com críticas ao ambientalismo. Segundo o príncipe, o
aquecimento global “não tem nenhum fundamento científico”.
Dom Bertrand é um dos autores do livro Psicose Ambientalista
– Os bastidores do ecoterrorismo para implantar uma “religião” ecológica,
igualitária e anticristã. Segundo o vídeo de divulgação do livro, o príncipe
“esclarece aos proprietários rurais do Brasil as verdades e mitos do meio
ambiente”. Dom Bertrand define a preocupação ambiental como um “ecoterrorismo”
que pretende criar uma falsa religião e impor uma “agenda igualitária”.
“Aquecimento global, falta de água, os polos estão derretendo, o CO2 vai poluir
e envenenar a humanidade, estão derrubando a última árvore da Amazônia. Isso
não tem nenhum fundamento com a realidade, não tem nenhum fundamento
científico”, diz o príncipe, em um dos vídeos de divulgação.
Dom Bertrand de Orleans e Bragança parece estar bem distante
de seus pares europeus. O príncipe Charles, por exemplo, é pioneiro em
iniciativas ambientais, como o Prince’s Rainforests Project, criado em 2007
para ajudar a combater o desmatamento nas florestas tropicais e na Amazônia.
“Queremos fazer as árvores da Amazônia valerem mais em pé do que mortas”,
disse, em entrevista a ÉPOCA em 2009. Recentemente, o príncipe Frederik da
Dinamarca liderou um evento para estimular o uso de bicicletas, e o príncipe
Albert, de Mônaco, participou ativamente de debates na Rio+20 no ano passado.
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Fonte: Blog do Planeta
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